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Capturar-Esterilizar-Devolver
Em parceria com os municípios e os cuidadores de colónias de gatos silvestres, implementamos um programa de esterilização em massa de âmbito nacional.
O que é o CED?
Capturar-Esterilizar-Devolver (CED) é um método humano e eficaz de controlo de colónias de gatos e de redução das populações felinas silvestres. O processo envolve a captura dos gatos de uma colónia, a sua esterilização, um pequeno corte na orelha esquerda para fins de identificação, desparasitação e, por fim, a devolução dos animais ao seu território de origem, onde são alimentados e protegidos por um cuidador. Sempre que possível, os animais adultos dóceis e as crias que ainda estejam em idade de socialização são retirados das colónias e encaminhados para adopção.
Menos gatos silvestres e vadios em toda a comunidade;
Menos abates;
Menos queixas aos serviços municipais;
Maior cooperação dos cuidadores;
Mobilização de acções de voluntariado;
Redução de custos;
Relações Públicas vantajosas para os serviços municipais
Na Colónia
Não haverá mais ninhadas, e a população de gatos irá diminuir com o tempo;
Redução drástica do barulho;
O cheiro torna-se muito menos intenso;
Mantém-se o controlo de roedores;
Uma colónia mais saudável e menos visível;
Exclusão do factor pena/tristeza;
A presença de um cuidador;
Evita a criação de uma outra colónia, e não esterilizada
Alternativas falhadas ao CED
Uma das principais razões para se advogar a prática do CED é que nada mais resulta. Quer pretendamos a redução da população felina, quer a diminuição dos incómodos das pessoas, nenhuma outra técnica demonstrou, até agora, ter sucesso a longo prazo. Isto torna-se mais claro quando examinamos as alternativas praticadas.
Captura e Abate
Capturar gatos silvestres, transportá-los para um canil/gatil e abatê-los pode, a curto prazo, diminuir a população felina num dado local. Contudo, esta redução é apenas temporária, e a população acaba por voltar em força pouco tempo depois. Há várias razões para que isto aconteça: o efeito de vácuo, a reprodução excessiva, o abandono ou a falta de recursos dos serviços municipais.
Parar de Alimentar
À primeira vista, este método atrai pela sua simplicidade – não alimente os gatos e eles irão embora. Os gatos silvestres são extremamente territoriais e não se afastarão muito à procura de comida. Em vez de se afastar, os gatos tendem a aproximar-se, arriscando mais a aproximar-se das habitações humanas à medida que o seu desespero aumenta. Além disso, um gato pode passar semanas sem comer e, ainda assim, reproduzir-se.
Acolhimento ou realojamento
Recolocar os animais num local seguro ou num santuário é uma solução aplaudida por muitas pessoas quando se cruzam com uma colónia silvestre em apuros. No entanto, há muito poucos santuários animais, e os mesmos estão constantemente com falta de espaço e sobrelotados. Se vai deslocar a colónia, terá que encontrar um local adequado, bem como alguém disposto a comprometer-se a alimentá-los para sempre.
Não fazer nada
Se nada for feito, uma colónia atingirá o tamanho maior que lhe for naturalmente possível, que será o resultado da disponibilidade alimentar e de abrigo. Quando a capacidade desses recursos é excedida, o controlo da população surge na forma de doenças e fome.